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Os últimos dados revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constataram que o nível de escolarização dos pais pode influenciar no rendimento e na formação profissional dos filhos. A pesquisa foi realizada no ano de 2014 com 58 mil pessoas de todo o Brasil, acima dos 16 anos de idade.
Foram consideradas para o levantamento dos dados, as posições sócio-ocupacionais das mães e pais dos entrevistados. Segundo o PNAD, os rendimentos médios das pessoas entrevistadas com nível superior completo, em que as mães não tinham instrução eram de R$3.078. Já para as mães dos entrevistados que possuíam ensino superior completo, o salário chegava a mais de cinco mil reais. O nível de escolaridade dos pais também foi levado em consideração na pesquisa, pois a remuneração de pessoas com nível superior era de R$2.603 quando o pai não tinha instrução, podendo a chegar R$ 6.739 quando tinham nível superior.
A presença da família também demonstrou uma forte influência no nível de escolaridade dos filhos. De acordo com a pesquisa, a taxa de alfabetização foi de 88,9% quando os filhos não moravam com a mãe, chegando a 92,2% para àqueles que moravam. A ocupação profissional dos pais também foi analisada, constatando que 73,9% dos respondentes que ainda moravam com o pai começaram a trabalhar antes mesmo de completarem a maioridade.
Os números ainda revelaram que, 47,4% dos filhos tiveram melhores condições de trabalho, e apenas 17,2% tiveram cargos com maior vulnerabilidade e remuneração menor. Mas os dados apontados demonstraram que não é somente o nível de instrução e a ocupação dos pais que podem afetar no rendimento dos filhos, mas também a presença deles no ambiente doméstico. O acompanhamento deles no dia-a-dia, auxiliando nas tarefas escolares e nos demais afazeres, pode ter uma influencia muito positiva na vida dos filhos, que vai além do aspecto econômico e do nível de escolaridade dos pais.
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